O trabalho remoto (home office) é uma modalidade de trabalho à distância. Muito utilizada por alguns profissionais liberais e empresas que prescindem da presença de seus colaboradores, esse tipo de trabalho cresceu muito com a pandemia do COVID-19. Ele foi, na verdade, a forma que as empresas encontraram de continuar suas operações. E quando falamos de trabalho remoto e finanças, o tema se torna ainda mais interessante para elas.
Estratégias de marketing digital para você aplicar em seu escritório contábil
Neste kit, você encontrará métodos que te ajudarão a vender seus serviços contábeis. Desde o Marketing Digital (emails e redes sociais) até métodos de proposta!
O home office apresenta muitos benefícios para os profissionais e para o escritório contábil. Saber aproveitá-los é fundamental para a sustentabilidade neste momento, mas também para o sucesso em um contexto normal no mercado de trabalho. Por isso, falamos um pouco sobre cada um desses pontos, além de mostrar como implementar o trabalho remoto na empresa.
Confira!
Trabalho remoto e finanças empresariais
O home office se popularizou no Brasil com a pandemia. Conforme dados do IBGE, em 2018, 5,2% de trabalhadores ocupados no país realizavam trabalho remoto. Esse número exclui empregados no setor público e trabalhadores domésticos. Desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012, o número teve alta de 44,4%.
Com o COVID-19, foi preciso realizar uma verdadeira revolução no local de trabalho para que todos pudessem trabalhar de forma segura. E essa mudança causada por uma situação extrema trouxe um novo olhar quando se trata de trabalho remoto e finanças empresariais.
Muitos gestores estão se surpreendendo positivamente com o resultado do trabalho feito de casa. Aquele que conseguiram fazer uma implementação eficaz colhem os frutos de profissionais mais satisfeitos e produtivos. As atividades que antes eram realizadas no escritório estão sendo feitas em casa. E a empresa segue operando bem, com competitividade, mesmo diante desse cenário de pandemia.
Os benefícios do trabalho remoto são inúmeros para a empresa e para os profissionais. Se havia uma grande resistência a essa modalidade de trabalho, ela cai aos poucos. Ao usufruir das vantagens que ela oferece, os gestores entendem que é possível seguir com o home office.
Quando falamos de trabalho remoto e finanças empresariais, os benefícios que ele traz retratam bem os aspectos positivos. Confira a seguir.
Modernização do trabalho
O primeiro ponto sobre trabalho remoto e finanças é a modernização da atividade. Para implementar o home office, o gestor deve adotar uma série de práticas em direção a um ambiente tecnológico e virtual. Afinal, é preciso manter o fluxo de atividades funcionando como se todos os profissionais estivesse no mesmo ambiente.
A necessidade de modernização, se ainda não era adotada pela empresa, fará com que o negócio se reposicione no mercado. Com a transformação digital, a automação invadiu muitas empresas. Como resultado, elas puderam experimentar maior organização e agilidade. O empresário pode, por exemplo, recrutar pela internet trabalhadores para projetos específicos com mais facilidade. Afinal, a agilidade é uma premissa da tecnologia. Em consequência, maior produtividade e resultados expressivos.
A modernização é, assim, uma necessidade para enfrentar a concorrência em uma era digital. Um bom exemplo é a computação em nuvem. Os servidores já não podem mais se basear somente na infraestrutura do escritório. As aplicações em nuvem, além de fornecer um serviço mais confiável, são quem permitem que os profissionais acesse o ambiente de qualquer lugar, bastando a conexão com a internet.
A relação entre trabalho remoto e finanças com a modernização é ótima, pois torna a atividade possível e mantém a rentabilidade.
Economia de recursos
Um escritório convencional é formado por estações ou baias de trabalho. O gasto com infraestrutura física é feito no início do empreendimento, mas sofre alterações periodicamente com a implementação de melhorias. Há gasto de energia elétrica, água, internet e outros recursos necessários ao trabalho. Na medida em que a empresa cresce, é preciso ampliar o espaço para alocar novos funcionários.
Agora imagine se toda a atividade dessa empresa pudesse ser realizada em casa. Esse exemplo é perfeito para mostrar que a relação entre trabalho remoto e finanças é muito positiva. A economia de recursos é enorme. Considerando um contexto de pandemia, economizar é uma palavra-chave.
Em primeiro lugar, é preciso destacar que, mesmo no home office, a empresa é responsável por entregar ao funcionário uma infraestrutura para o trabalho remoto. Mas esse “custo” sequer se compara à estrutura do local do escritório.
Quando o escritório se situa em uma região cujo aluguel é caro, a economia é ainda maior. Imagine que, após a pandemia, você resolva manter seus profissionais em teletrabalho. Ao invés de manter o aluguel de um grande espaço, você pode substituí-lo por um local mais modesto, destinado a tarefas cuja presença é essencial.
E o que dizer dos pequenos custos, com água, cafezinho, lanches e telefone? Na somatória, eles podem tomar uma parte significante do orçamento básico. E nada disso é gasto com os profissionais em home office.
Redução do turnover
Uma relação importante entre trabalho remoto e finanças diz respeito à redução do turnover. Estima-se que uma empresa que oferece home office tem 25% a menos de turnover em comparação com outras organizações.
Uma força de trabalho que permanece mais tempo na empresa é importante em vários aspectos. Além do fator produtividade, engajamento e conhecimento sobre o negócio, há também o fator financeiro: menos gastos com contratações e rescisões.
Produtividade
Um ganho indiscutível para a empresa é ter um profissional produtivo. Muitos empresários temiam que seus funcionários não seriam igualmente produtivos no teletrabalho. No entanto, a prática vem mostrando o contrário.
Uma pessoa que pode trabalhar em casa não perde tempo com locomoção, economiza custos de alimentação e é menos estressada (principalmente nos grandes centros urbanos). A chance de ter atrasos é menor. Em alguns casos, o profissional ainda pode dar assistência aos familiares, equilibrar melhor sua vida profissional e pessoal, além de adotar bons hábitos de saúde. E o que dizer daquelas pessoas que rendem mais em ambientes silenciosos? O trabalho remoto é sua chance de ouro, porque evita conversas paralelas no ambiente laboral.
Outro ponto importante quanto à relação entre produtividade, trabalho remoto e finanças é a proatividade. Por não ter fácil acesso aos colegas, os colaboradores acabam por desenvolver melhor a proatividade. A resolução de problemas depende de ele ir atrás das próprias respostas, sem depender de terceiros. Isso não quer dizer que ele não possa acionar os colegas no trabalho remoto. Mas que ele acaba desenvolvendo novas competências que trazem melhorias para o próprio trabalho.
Some tudo isso e imagine a felicidade que você ficaria com esse combo de qualidade de vida! E quem é mais feliz é também mais produtivo. Uma equipe mais produtiva traz resultados mais expressivos. Trabalho remoto e finanças tem realmente tudo a ver.
E se você estiver preocupado com a necessidade de supervisão do trabalho, existem alternativas ótimas: o sistema a ser implementado para o home office pode contar as horas de trabalho de cada um dentro da plataforma. Além disso, ao invés de monitorar as horas trabalhadas por dia, é possível estabelecer metas de produção.
Independentemente da localização de seus colaboradores, é possível alcançá-los com as ferramentas apropriadas.
Outros benefícios do trabalho remoto
Desafogar o transporte público, conferir mais qualidade de vida às pessoas. Guilherme Vianna, pesquisador da Quanta Consultoria, apontou que o Brasil perde aproximadamente R$ 267 bilhões por ano devido aos congestionamentos. A relação entre trabalho remoto e finanças é extensa, pois afeta nossa vida de diferentes formas. E esse dado é somente uma forma de retratar isso.
A “nova” modalidade de trabalho já se mostrou efetiva e mobiliza a economia de diferentes formas. Para empresas, como demonstramos, pode ser financeiramente vantajosa devido a diversos aspectos. Mas o trabalho remoto também traz benefícios importantes para os profissionais, o que influencia diretamente nos resultados da empresa.
Para os profissionais
A relação entre trabalho remoto e finanças também diz respeito ao aspecto particular. Qualquer profissional pode economizar bastante ao realizar suas atividades de casa. Basta pensar quanto tempo você perde no trânsito diariamente para se deslocar ou quanto gasta diariamente para almoçar na rua. A situação piora para quem possui carro, cujo gasto de combustível, seguro e manutenção é alto.
Todo esse tempo e dinheiro economizado pode ser gasto com hobbies, família e amigos. O tempo no trânsito pode ser utilizado para tomar um café da manhã mais tranquilo. Ou para ver um filme com a família.
Além disso, o trabalho remoto abre a possibilidade de uma rotina flexível. Há empresas que estabelecem metas por produtividade. Esses profissionais fazem seu próprio horário de trabalho, conciliando com outras atividades conforme sua preferência. Afinal, há quem seja mais produtivo pela manhã, mas existem pessoas mais eficientes no período noturno.
Em outras palavras, para encontrar um melhor equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional.
E isso, como pontuamos brevemente acima, é fundamental para a produtividade.
Produtividade = motivação
Ter um controle maior de tempo na rotina faz com que o profissional seja mais feliz. Seja pela proximidade com os entes queridos ou pelo menor estresse, a qualidade de vida é muito maior. O bem-estar e a saúde são fundamentais para ter profissionais engajados e satisfeitos com o trabalho.
Isso porque um profissional emocionalmente bem consegue desempenhar suas funções com mais qualidade. Isso traz satisfação pessoal para o colaborador, que se sente útil para os objetivos da empresa. Além de ser uma vantagem para a empresa (redução do turnover), o profissional passa a se identificar e se sentir valorizado com o trabalho. E isso traz ótimos resultados para a empresa. É a peça-chave da relação entre trabalho remoto e finanças.
Mas um ponto de atenção importante: os fluxos de trabalho devem estar bem definidos no trabalho remoto. Daí nasce a necessidade de realizar uma implementação eficiente.
Implementação do trabalho remoto na contabilidade
O trabalho remoto é aquele em que os profissionais executam suas tarefas em outros espaços que não a sede da empresa. Para que a modalidade funcione, os gestores devem se preocupar com a implementação. As empresas que adotaram o home office por necessidade podem encontrar dificuldades adicionais neste caso. Mas não é um bicho de sete cabeças
O primeiro ponto é definir qual a forma do trabalho remoto. Ele pode ser completo, em que as atividades são realizadas fora da empresa todos os dias. Há também o trabalho parcialmente remoto, em que o profissional utiliza a empresa e outros espaços. Esse método é mais usado pelo escritório contábil que está organizando a transição para o teletrabalho. É, assim, um modelo parcial.
Há, por fim, o trabalho remoto variante, em que não há uma rotina remota obrigatória. O colaborador pode atuar no escritório ou em outro lugar, conforme suas preferências. É uma modalidade mais flexível, mas com pontos negativos.
Neste momento de pandemia, muitas empresas estão adotando o trabalho completamente remoto.
Em qualquer caso, a empresa deve ter recursos suficientes para usufruir do melhor da relação entre trabalho remoto e finanças. Ela deve planejar a transição para o teletrabalho. A seguir, pontuamos as etapas mais importantes:
- Alinhar as expectativas: os profissionais devem ter ciência de que terão o controle de sua estrutura de trabalho. Para tanto, o gestor deve alinhar as expectativas quanto às cobranças, o que pode ser feito por meio de metas de produtividade e prioridade de tarefas. Ele deve saber exatamente o que é exigido dele.
- Avaliar o perfil dos colaboradores: é necessário compreender o perfil de cada profissional para saber as potenciais dificuldades no trabalho remoto. Afinal, nem todos estão preparados para essa modalidade. É fundamental conversar com todos para entender quais as necessidades.
- Determinar os sistemas: em um trabalho remoto, os profissionais precisarão acessar os recursos da empresa de casa. Além disso, deverão usar ferramentas para substituir a presença física. Por isso, o gestor deve analisar quais são os sistemas e aplicativos necessários para que o trabalho seja realizado perfeitamente. É o caso de antivírus, VPN, aplicações de controle remoto, software de colaboração e videoconferência, dentre outros.
- Estabelecer parâmetros de avaliação: os profissionais deverão passar por avaliações de desempenho constantes, como ocorre no trabalho presencial. No entanto, é importante determinar e esclarecer os pontos que serão observados.
- Alinhar a cultura organizacional à proposta: o home office, seja uma estratégia momentânea ou permanente, depende do engajamento dos colaboradores. Por isso, o gestor deve pensar em alinhar a cultura organizacional para que todos compreendam a nova filosofia dentro dos objetivos da empresa.
A relação entre trabalho remoto e finanças é positiva. Para que o gestor consiga tirar o melhor da situação, deve realizar uma implementação correta. Isso envolve alinhar expectativas e cultura organizacional, ter uma boa estrutura de home office e conversar com os profissionais.
Quando a implementação é feita de forma satisfatória, os benefícios aparecem para todas as partes. Os profissionais ficam mais satisfeitos e saudáveis. Isso traz maior produtividade e resultados. Quer entender melhor o trabalho remoto e suas possibilidades? Veja como a tecnologia pode ajudar os contadores no home office!